Como conseguir e quais os benefícios do ID Jovem
Identidade Jovem, ou simplesmente ID Jovem, é o documento que possibilita aos brasileiros com menos de 30 anos acesso aos benefícios de meia-entrada em eventos artístico-culturais e esportivos, além de vagas gratuitas ou com desconto no sistema de transporte coletivo interestadual.
Ele existe no formato impresso e também via aplicativo, até então disponível apenas para o sistema operacional Android. De acordo com a Secretaria Nacional de Juventude, em breve deverá ser acessível via IOS e Windows Phone.
Eu posso ser beneficiado?
Para obter uma ID Jovem é preciso ter entre 15 e 29 anos, ser pertencente à família com renda mensal de até dois salários mínimos e estar inscrito no Cadastro Único do Governo Federal, com informações atualizadas há pelo menos 24 meses. Não é preciso ser estudante para ser beneficiário.
Para incluir ou atualizar os dados e não ficar de fora procure o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou o setor responsável pelo Cadastro Único da sua cidade.
Ainda é importante saber o seu Número de Identificação Social (NIS). Ele pode ser encontrado em seu Cartão Cidadão, no extrato do FGTS ou na sua Carteira de Trabalho.
Quais as vantagens?
Cultura, Lazer e Esporte
Com a ID Jovem, fica assegurado o pagamento de meia-entrada – 50% do valor cobrado no ingresso ao público em geral – em eventos artístico-culturais e esportivos.
Transporte
São reservadas, por viagem, duas vagas gratuitas em cada veículo, comboio ferroviário ou embarcação do serviço convencional de transporte interestadual de passageiros
Onde devo ir para ter minha ID Jovem?
Para obter o documento, acesse a página oficial do sistema e preencha dados como nome completo, nome da mãe, e-mail, telefone e NIS. É preciso, por fim, anexar uma foto.
Mais informações sobre ID Jovem podem ser encontradas no Decreto 8.537/2015 e na Lei nº 12.852/2013.
O que é e para que serve do Cadastro Único
O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa população. Nele são registradas informações como: características da residência, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre outras.
A partir de 2003, o Cadastro Único se tornou o principal instrumento do Estado brasileiro para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais, sendo usado obrigatoriamente para a concessão dos benefícios do Programa Bolsa Família, da Tarifa Social de Energia Elétrica, do Programa Minha Casa Minha Vida, da Bolsa Verde, entre outros. Também pode ser utilizado para a seleção de beneficiários de programas ofertados pelos governos estaduais e municipais. Por isso, ele é funciona como uma porta de entrada para as famílias acessarem diversas políticas públicas.
A execução do Cadastro Único é de responsabilidade compartilhada entre o governo federal, os estados, os municípios e o Distrito Federal. Em nível federal, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) é o gestor responsável, e a Caixa Econômica Federal é o agente operador que mantém o Sistema de Cadastro Único.